segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Retrospectiva 2012!

 O ano de 2012 ficara marcado para o blog da esperança como o ano de maior visualização e de maior espaço conquistado no meio da rede de sites católicos que penduram na internet. No pouco tempo de parceria que existiu entre o blog e a pagina do facebook "Sou Católico vivo minha fé" ouve uma conquista de publico muito grande.
 O ano também fica eternizado pela mudança geral no aspecto do blog, com um modelo mais ousado e com a mudança de nome de "blog Natan Santos" para "blog da esperança", que eventualmente foi um acontecimento que ficará marcado. Também pelas postagens explicativas que o blog contem. Pelos posts de encontros prontos para serem celebrados e pelas brigas travadas com assuntos que muitas vezes são tabus para a sociedade, como é o caso das heresias. Foi também o ano em que iniciou-se o "Ano da fé", um ano que nos convida a repensar-nos o nosso papel e nossa fé como Cristãos. I perto do fim do ano com o fim da parceria da pagina "sou Católico vivo minha fé" com o blog da esperança, resolveu-se criar uma pagina própria no facebook, a pagina "Católico praticante".  Abaixo trago uma lista com as 10 postagens mais vistas do ano no blog:

Pagina  e total de visualizações

A verdade sobre o culto a imagens de santos (187)

Juazeiro do norte. Um convite a oração! (158)

Jesus foi submisso a Maria! (113)

*Resposta da doutrina Católica a algumas objeções protestantes (110)

Maria não teve outros filhos naturais (75)

O poder da Ave-Maria (57)

A assunção de Nossa Senhora (54)

Realmente Existe o purgatório? (51)

A comunhão dos Santos. (50)

O celibato (31)

A todos os leitores desejo um ano cheio de paz e amor. Que o pilar de nossa fé, que é Nosso Senhor Jesus Cristo nos abençoe neste novo ano que está nascendo. Feliz ano novo!

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Maria é uma Deusa pagã?


O protestante Ralph Woodrow(1) sustentou que Maria era uma deusa pagã e escreveu um livro muito popular ligando o Catolicismo ao paganismo, baseando-se em um livro escrito em 1857 por Alexander Hislop chamado “As Duas Babilônias”. Depois que a seriedade das pesquisas de Hislop foi questionada, Woodrow resolveu pesquisar o assunto por conta própria… E ficou boquiaberto ao descobrir que as pesquisas de Hislop, se não escandalosas, foram no mínimo falhas. Dessa forma, tirou de circulação seu primeiro livro e publicou outro em seu lugar chamado “A Conexão Babilônia”. Neste livro, nas páginas 33-38, Woodrow aborda detalhadamente os argumentos de Hislop contrários a Maria. Ele se envergonha dos seus irmãos evangélicos que utilizam este enfoque para condenar a relação existente entre a Igreja Católica e Maria e pede desculpas por ter propagado anteriormente esses pontos de vista. Ele permanece como evangélico, porém já não associa a Igreja Católica com o paganismo.
Problemas oriundos do Sincretismo
Um estudo cuidadoso e honesto dos cultos da(s) deusa(s) pagã(s) revelou que, tirando alguns raros símbolos superficiais (p.ex.: a deusa ser considerada virgem ou mãe), não há nada em comum com a relação católica com Maria. A relação dos católicos com Maria não pode ser comparada à adoração profana e corrompida que era oferecida à(s) deusa(s). A deusa Gaia (=a mãe terra) é um símbolo de tudo o se que opõe ao que cremos sobre Maria. Maria não nos obriga a adorar a terra, nem nos faz exaltar o prazer sexual fora do matrimônio; Maria não permitiria jamais que profanássemos o nome de seu Filho Jesus. Maria não alimenta o culto de outras religiões em detrimento à mensagem de seu Filho. Maria está próxima apenas disto e somente isto: seu Filho Jesus.
“… cada católico romano que conheci vê Maria como uma mulher irrepreensível, uma virgem totalmente dedicada a Deus e à prática das virtudes. Nenhum destes atributos pode ser atribuído à deusa pagã Semíramis. Seu estilo de vida é exatamente o contrário.” (Woodrow, pág. 35).
Os primeiros cristãos, convertidos do paganismo, abandonaram a obscuridade e a superstição de sua antiga fé. Muitos deles se tornaram mártires, entregando suas vidas ao invés de oferecer incenso a uma imagem de César. Nunca adoraram Gaia, Ísis ou Cybele, inclusive sob o aspecto da Mãe de Jesus.
Acusar a Igreja primitiva de ter duvidado da sinceridade de conversão dos pagãos? Estes convertidos eram atirados aos leões por sua fé em Jesus. Por que continuariam a sustentar os seus antigos deuses pagãos? Os cristãos consideravam as deidades pagãs como demônios e a fórmula do batismo exigiam (e continua a exigir) a renúncia a Satanás. Com efeito, para receber o Batismo, os catecúmenos deviam renunciar seus antigos deuses. Como poderiam continuar adorando aos demônios após terem renunciado a eles? E como poderiam identificar a Mãe do Salvador com demônios impostores? Entendo que as pessoas que promovem esta teoria não são práticas, racionais ou sérios em suas investigações.
Maria é uma cristã “renascida”, que recebeu o Espírito Santo em Pentecostes e falou em línguas 2000 anos antes dos pentecostais terem recebido este dom (Atos 1,14-2,3). Ela sabe como orar (sim, inclusive em línguas).
1Ralph Woodrow, The Babylon Connection, (Palm Springs, CA: Ralph Woodrow Evangelistic Association, 1997, pág. 34). De qualquer forma, “A Conexão Babilônia” é, em sua maior parte, uma sonora refutação às acusações de “paganismo” que se tem levantado contra a Igreja Católica. Os parágrafos citados aqui são uns bons exemplos disso.
Coliridianos?
Assim era denominada uma pequena seita do século IV na Arábia. Composta majoritariamente por mulheres que abertamente adoravam a bem-aventurada Virgem, oferecia-lhe refeições durante suas cerimônias religiosas. Alguns observam que este é um exemplo de antigos pagãos adorando Maria como “deusa”.
Ora, os coliridianos não eram católicos, mas uma religião sincrética que, da mesma forma que os gnósticos e outros grupos daquele tempo, mesclava práticas de várias tradições religiosas. Eram hereges: tomaram a figura de Maria do Catolicismo e lhe ofereciam sacrifícios (a respeito dos sacrifícios oferecidos a algumas deusas pagãs, ver Jeremias 44,18-19). Foi uma rara mesclagem de crenças contraditórias e foi, de fato, condenado pela Igreja Católica. Só viemos a conhecer da existência desta pequena seita porque Santo Epifânio, um dos Padres da Igreja, os condenou em um de seus escritos chamado “Panarion”.
Mãe de Deus?
Recebi um e-mail dizendo: “Maria necessitava de um salvador”. Os católicos concordam que Maria necessitava de um Salvador. Ela foi salva por seu Filho e, ao mesmo tempo, foi sua mãe:
“Minha alma glorifica ao Senhor”,
E meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador,
Porque olhou para a baixeza de sua escrava
Por isso, todas as gerações me chamarão bem-aventurada “(Lucas 1,46-49)”.
Maria necessitava de um Salvador E todas as gerações a chamarão bem-aventurada.
Alguns evangélicos entendem que Maria é uma “deusa católica” em razão do título mariano “Mãe de Deus” (2). Em razão disto, pensam que os católicos a chamam desta forma porque crêem que deu a Jesus sua divindade.
Jesus nasceu de Maria para se fazer homem. Se ela fosse um ser divino, como teria ele, Jesus, derivado sua natureza humana a partir dela, Maria?
A maioria dos cristãos diria que é impossível separar a divindade de Jesus de sua humanidade. Ele é, ao mesmo tempo, totalmente Deus e totalmente homem. Há uma união inseparável destas duas naturezas de Deus e Homem em Jesus Cristo. Chamamos Maria de “Mãe de Deus” porque Jesus é Deus e ela é sua mãe. Já que as duas naturezas de Jesus (divina e humana) são inseparáveis, os católicos crêem que é apropriado chamar Maria de Mãe de Deus. Isabel disse: “Quem sou eu para que a Mãe do meu Senhor venha me visitar?” (Lucas 1,43). Logo, este não é um título pagão, mas sim um título bíblico.
Transcrevo aqui o que Martinho Lutero, fundador da Reforma [Protestante], disse a respeito do título mariano “Mãe de Deus”:
“São Paulo disse: ‘Deus enviou seu Filho, nascido de mulher’. Estas palavras, que tenho por verdadeiras, realmente sustentam com toda firmeza que Maria é Mãe de Deus” (Martinho Lutero, Obras de Martinho Lutero, volume sete, pág. 592).
“Este artigo de fé – que Maria é a Mãe de Deus – está presente na Igreja desde os seus primórdios e não é uma nova criação oriundo de concílio, mas a apresentação feita pelo Evangelho e as Escrituras” (Martinho Lutero, Obras de Martinho Lutero, volume sete, pág. 572).
“É certo que Maria é a Mãe do real e verdadeiro Deus” (Martinho Lutero, Obras de Martinho Lutero, volume 24, pág. 107).
“…ela é corretamente chamada não apenas mãe do homem, mas também Mãe de Deus… é certo que Maria é a Mãe do real e verdadeiro Deus” (Martinho Lutero, Sermão sobre João 14,16: Obras de Martinho Lutero, volume 24, p. 107 – St. Louis, Pelican, Concordia).
2Este título foi usado pelos cristãos desde cedo.
Maria é a deusa pagã Ishtar?
A declaração de “Rainha do Universo” feita pela Lúmen Gentium (constituição católica de 1964) provocou que certas pessoas pensassem que a Igreja Católica estava colocando Maria como cabeça do céu. Eles fizeram observar que “Rainha do Céu” foi um título atribuído à deusa Ishtar, por seus devotos na Babilônia (Jeremias 44,18-19). Inclusive chegaram a propagar que de algum modo isto prova que Maria e Ishtar são a mesma pessoa e que os católicos na verdade adoram Ishtar quando honram Maria.
Primeiramente, vamos ver a citação da Escritura que é usada contra a Igreja Católica nesta matéria:
“Por acaso não vês o que eles fazem nas cidades de Judá e nas ruas de Jerusalém? Os filhos recolhem lenha, os pais acendem o fogo, as mulheres amassam a pasta para fazer bolos para a Rainha do Céu e se derramam libações a outros deuses a fim de ofender-me” (Jeremias 7,17-18).
Ora, jamais a Igreja Católica ofereceu refeições (ou qualquer outro sacrifício a Maria). A passagem, ademais, diz: “e se derramam libações a outros deuses”. Os católicos nunca apresentaram qualquer oferenda a outro que não seja o único Deus verdadeiro descrito na Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo).
O propósito com que foi dado [tal título] a Maria encontra-se delineado na Escritura: “Minha alma glorifica ao Senhor e meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador” (Lucas 1,46).
Muitos reis de diferentes nações são chamados “Sua Majestade” por seus súditos, porém isso não prova que todos eles são a mesma pessoa! Numerosos foram os pagãos que chamavam seus deuses de “Pai”, como Zeus (“Pai dos deuses e dos homens”) e Odin (“Pai de todos”). No entanto, isto não significa que Zeus e Odin possam ser confundidos com Deus Pai.
Eu me chamo David. Existiu muitos assassinos chamados David e também magníficos líderes chamados David. Obviamente que não sou nenhum deles; eu sou eu. E Maria, a Mãe de Jesus é Maria, Mãe de Jesus.
Talvez seja compreensível que os evangélicos tenham se alarmado com a declaração de Maria como “Rainha”, dado o contexto cultural desta geração. Vivemos um momento em que a Rainha da Inglaterra é a autoridade máxima de Commonwealth. Não há um rei. É ela quem manda, ela é o centro; todos nós falamos sobre a rainha e cantamos “Deus salve a rainha”. Desta forma, é natural que nosso entendimento contemporâneo quanto à rainha é que se trata de alguém com autoridade máxima. Porém, o que ocorre com a rainha quando existe um rei? Quem detém a autoridade? Na lei de Commonwealth, quando há um rei a rainha não possui nenhuma espécie de autoridade, a não ser o direito de sussurrar no ouvido do rei para influenciar alguma decisão.
JESUS É O REI. Ele é. Maria é a Rainha; significa que ela não possui qualquer autoridade senão a de que pode sussurrar-lhe ao ouvido (João 3,3). Deste modo, não creio que chamar Maria de “Rainha do Universo” diminui a autoridade do Rei Jesus. Na verdade, a reforça. Que Rei respeitável não possui uma rainha?
Os católicos sustentam com as Escrituras o reinado de Maria. Apocalipse 11,19 diz:
“Então o templo de Deus no céu se abriu e a Arca da Aliança foi vista em seu templo… um grande sinal apareceu no céu: uma mulher revestida do sol, com a lua sob os pés e uma coroa de doze estrelas sobre sua cabeça. Ela estava grávida… e deu à luz um filho varão que reinará sobre todas as nações com cetro de ferro… Porém, o filho foi elevado até Deus e até seu trono…”.
Esta passagem apresenta Jesus como Rei. E também apresenta sua Mãe portando uma coroa no Céu. Os católicos percebem que a Escritura é muito clara.
Lúmen Gentium
Apresento aqui alguns parágrafos da Lúmen Gentium, documento oficial da Igreja redigido no Concílio Vaticano II, que é freqüentemente citado pelos evangélicos quando tratam do título “Rainha do Céu”. Penso que a Lúmen Gentium claramente afirma a autoridade de Jesus sobre o céu e a terra:
60. “Um só é nosso Mediador segundo as palavras do Apóstolo: ‘Há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem; ele também se entregou para resgatar a todos’ (1Timóteo 2,5-6). Porém a missão maternal de Maria diante dos homens de nenhuma forma obscurece nem diminui esta mediação única de Cristo; pelo contrário, melhor demonstra seu poder. Porque todo o influxo salvífico da bem-aventurada Virgem em favor dos homens não nasce de nenhuma lei, mas sim do divino beneplácito, provém da superabundância dos méritos de Cristo, se apóia em sua mediação, dela depende totalmente e da mesma retira todo o seu poder e, longe de impedi-la, fomenta a união imediata dos crentes em Cristo”.
62. … Porque nenhuma criatura pode se comparar jamais com o Verbo Encarnado, nosso Redentor; porém, assim como o sacerdócio de Cristo é participado de diversas maneiras, tanto pelos ministros como pelo povo fiel, e assim como a bondade única de Deus se difunde realmente de formas distintas nas criaturas, assim também a mediação do Redentor não exclui, mas suscita em suas criaturas uma múltipla cooperação que participa da única fonte. A Igreja não duvida em professar esta missão subordinada de Maria, a experimenta continuamente e a recomenda ao coração dos fiéis para que, apoiados nesta proteção maternal, se unam mais intimamente ao Mediador e Salvador”.

66. … Segundo as palavras proféticas dela mesma: ‘Daqui por diante todas as gerações me chamarão feliz, porque o Todo-Poderoso fez em mim grandes coisas’ (cf. Lucas 1,48-49)… enquanto se honra a Mãe, o Filho – em razão do qual foram criadas todas as coisas (cf. Colossenses 1,15-16) e em quem o Pai quis que residisse toda plenitude (cf. Colossenses 1,19) – seja mais bem conhecido, seja amado, seja glorificado e sejam cumpridos os seus mandamentos”.
67. “… Assim mesmo, exorta encarecidamente aos teólogos e aos pregadores da Palavra divina, que se abstenham com cuidado, tanto de todo falso exagero, como também de uma excessiva estreiteza de
Espírito, ao considerar a singular dignidade da Mãe de Deus (3). Cultivando o estudo das Sagradas Escrituras, dos Santos Padres e doutores e das liturgias da Igreja, sob a direção do Magistério, ilustrem retamente os dons e privilégios da Santíssima Virgem, que sempre se referem a Cristo, origem de toda verdade, santidade e piedade”.
3 Cfr. Pius XII, Nunius radioph., 24 oct. 1954: AAS 46 (1954) p. 679. Litt. Encycl. Ad coeli Reginam, 11 oct. 1954: AAS 46 (1954) pág. 637.

Estátuas da Mãe e do Menino
Alguns sustentam que as imagens de Maria com o Menino Jesus nos braços foram inspiradas em estátuas de Ísis carregando em seus braços Hórus, ou alguma outra deusa carregando seu respectivo filho.
A maternidade é comum a todas as culturas ao redor do mundo; portanto, não é difícil entender porque as imagens que se referem à maternidade sejam parecidas nas diferentes religiões.
Os católicos apresentam Maria com o Menino porque foi isto que ela fez quando Ele era pequenino. A maioria das mães carrega em seus braços os seus filhos e Maria carregou seu Filho quando Ele era pequeno. Isto não a torna uma deusa pagã! Poderíamos culpar qualquer artista plástico ou escultor que fizesse o mesmo, apresentando uma mãe com seu filho – mas isto não seria justo.
“E chegando a casa, encontraram o menino nos braços de Maria, sua Mãe; se prostraram e o adoraram” (Mateus 2,11). Por acaso os magos cometeram idolatria ao reverenciar o Menino nos braços de sua Mãe? Você seria capaz de não adorar a Cristo se o visse nos braços de sua Mãe?
A verdadeira origem da Devoção Mariana
Quando e como começou a devoção mariana? Com o santo anjo Gabriel, quando disse a Maria: “Salve, cheia de graça: o Senhor é contigo” (Lucas 1,27). Quando sua prima Isabel, inspirada pelo Espírito Santo gritou: “Bendita sois entre as mulheres… bendita é porque creste” (Lucas 1,41-45), foi Deus quem inspirou estas primeiras homenagens a Maria! Inclusive, Ele inspira a Maria a proclamar uma profecia sobre si mesma: “De agora em diante, todas as gerações me chamarão bem-aventurada” (Lucas 1,47). Estes são os fundamentos bíblicos para a devoção mariana.
Logo, a relação dos católicos com Maria não tem origem na adoração de deusas pagãs, mas sim nos primeiros cristãos que abandonaram o paganismo e nunca mais adotaram a prática dos pagãos.
Condenação do Vaticano às deusas da Nova Era (New Age)
O Vaticano publicou sua posição em um documento sobre a Nova Era. Este documento fala de como as teorias da Nova Era sobre a mãe-terra (a deusa pagã Gaia ou suas equivalentes) são contrárias à fé católica e à fé de todos os cristãos. Você pode acessar esse documento no site do Vaticano. A seguir, apresento alguns extratos retirados dele, onde trata de Gaia, a mãe-terra.
“O livro” ‘A Hipótese Gaia’, de James Lovelock, declara erroneamente que ‘todos os tipos de matéria viva sobre a terra, desde as baleias até os vírus, desde os carvalhos até as algas podem ser entendidas como uma única entidade vivente, capaz de manipular a atmosfera terrestre para satisfazer às necessidades do todo e dotada com faculdades e poderes que superam aos das partes constituintes’(38). Para alguns, a “Hipótese Gaia” é uma ‘entranha síntese de individualismo e coletivismo. Como tudo o que ocorre e tem a ver com a Nova Era, que tendo conquistado pessoas de diversos fragmentos políticos, não pode esperar empurrá-los para o grande caldeirão da mentalidade global’. O cérebro global precisa de instituições que o regulem; em outras palavras, um governo mundial. ‘Para lidar com os problemas de hoje, a Nova Era sonha com uma aristocracia espiritual, ao estilo da República de Platão, regida por sociedades secretas… ‘(39). Isto pode ser uma afirmação exagerada sobre o caso, porém há muita evidência de que um elitismo gnóstico e um ‘governo global’ coincidem em muitos pontos com a política internacional.
Isto pode ser visto na promoção de um governo mundial desde o início do século XX. A consciência da unidade da humanidade casa perfeitamente com a hipótese Gaia… O pensamento ‘positivo’: a convicção de que as pessoas podem alterar a realidade física ou as circunstâncias externas mudando sua atitude mental, pensando positivo e construtivamente…
O que tem obtido êxito é a generalização da ecologia como uma fascinação pela natureza e a ressacralização da terra, Mãe Terra ou Gaia, com o zelo missionário, característico dos políticos verdes. O gerente da Terra é a raça humana em seu conjunto e a harmonia e o entendimento são requeridos para um governo responsável que é progressivamente entendido como um movimento global apoiado sobre uma estrutura ética. O aquecimento da (Mãe) Terra, cuja divindade se difunde através de toda a criação, é erguido como obstáculo para fechar a brecha entre a criação e o Deus Pai transcendentes judeu-cristão, evitando assim ser entendido como ‘Ser’.
Tal visão de um universo fechado que contém a ‘Deus’ e outros seres espirituais junto de nós, reconhecemos como o reaparecimento implícito do panteísmo. Este é um ponto fundamental que atravessa a prática e o modo de pensar da Nova Era em todas as suas formas, e condiciona qualquer outro aspecto, ainda que positivo, de sua espiritualidade. Como cristãos, cremos que, ao contrário, ‘o homem é essencialmente uma criatura e assim permanecerá por toda a eternidade, de modo que uma ‘absorção’ do humano ‘no divino’ nunca será possível’(31)…
De qualquer maneira, é suficiente esclarecer que a Nova Era compartilha com um grande número de grupos influentes a nível internacional, o objetivo de substituir ou transcender as religiões particulares de modo a criar espaço para uma ‘religião’ universal que poderá unificar a humanidade. Muito relacionado com isto está o esforço orquestrado por muitas instituições para inventar uma ética global, uma estrutura ética que reflita a natureza global da cultura contemporânea, a economia e a política. Mais ainda, a politização das questões ecológicas certamente acrescenta cor à questão total da hipótese Gaia ou adoração da mãe-terra…
… O Santo Padre remarca o grande interesse na espiritualidade que pode ser encontrada hoje no mundo secular e como outras religiões estão respondendo a essas demandas de formas excitantes. O avanço sobre este ponto desafia os cristão com esta frase: ‘Porém nós que recebemos a graça da fé em Cristo, que revela o Pai e o Salvador do mundo, temos o dever de mostrar quão profunda a relação com Cristo pode nos levar’ (nº. 33). A todos aqueles que compram estas propostas religiosas ao redor deste mundo de mercado, o chamado à Cristandade se dará primeiro por intermédio do testemunho dos membros da Igreja, em sua confiança, calma, paciência e carinho, em seu amor concreto ao próximo, todo fruto de sua fé alimentada por uma autêntica oração pessoal”.
[Vemos assim que] a Igreja Católica não quer nada com Gaia, nem com as deusas pagãs adoradas pelos seguidores da Nova Era. [Essas deusas] tampouco têm a ver com Maria, a Mãe de Jesus.
Uma nota pessoal acerca de Maria
Espero não ter causado animosidades com este artigo. Muitos desejariam que tudo acerca de Maria fosse deixado de lado pela Igreja, visando obter uma maior unidade com os demais cristãos. Eu somente desejo ajudar a construir uma ponte entre católicos e protestantes. Não creio que evitar Maria ajudaria a construir essa unidade. A maior parte dos sentimentos mais fechados contra Maria tem surgido dentro do movimento protestante nos últimos 100 anos. Muitos dos pais da Reforma nutriam fortes sentimentos positivos em favor de Maria, inclusive C.S.Lewis, Calvino, Heinrich, Bullinger e John Wesley. Inclusive o próprio Martinho Lutero falou dela em primeira pessoa, dizendo:
“Nenhuma mulher é como tu. Tu és mais que Eva ou Sara, bendita sobre toda nobreza, sabedoria e santidade” (Sermão, Festa da Visitação de 1537).
Alguns cristãos sentem que haveria uma maior unidade dentro da Igreja se todos deixássemos falar de Maria. No entanto, Maria não sairá da minha vida (nem da tua), a menos que se lhe peça. E com toda a franqueza, isso seria como dizer para minha mãe para que se vá e nunca mais pense em mim. Eu fiz isso uma vez com minha mãe biológica e foi muito doloroso para ela. Maria me corrigiu. Maria ficaria imensamente ferida se lhe pedisse para que se vá, porém isso causaria mais dano a mim mesmo. Assim, não posso deixar de lado o que tenho a ver com ela, ao menos em minha própria vida, assim como ocorre na vida de milhões de cristãos que vivem no espírito de Cristo e foram enriquecidos por sua relação com Maria.

Fonte: http://www.davidmacd.com/ Traduzido por: Carlos Martins Nabeto.
Site veritatis splendor

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

A Eucaristia



A santa Missa
Jesus quis deixar para a Igreja um sacramento que perpetuasse o sacrifício de sua morte na cruz. Por isso, antes de começar sua paixão, reunido com seus apóstolos na última ceia, instituiu o sacramento da Eucaristia, convertendo pão e vinho em seu próprio corpo vivo, e o deu de comer, fez partícipes de seu sacerdócio aos apóstolos e mandou-lhes que fizessem o mesmo em sua memória.
Assim a Santa Missa é a renovação do sacrifício reconciliador do Senhor Jesus. Além de ser uma obrigação grave assistir à Santa Missa aos domingos e feriados religiosos de preceito -a menos que esteja impedido por uma causa grave-, é também um ato de amor que deve brotar naturalmente de cada cristão, como resposta agradecida frente ao imenso dom que significa que Deus se faça presente na Eucaristia.
O que é a Eucaristia?
É o sacramento do corpo e do sangue de Jesus Cristo sob as espécies de pão e vinho. Por meio da consagração, o sacerdote converte realmente no corpo e sangue de Cristo o pão e vinho oferecido no altar.
O que é a Santa Missa?
É a renovação sacramental do sacrifício da cruz.
A Santa Missa é o mesmo sacrifício da Cruz?
Sim, a Santa Missa é o mesmo sacrifício da Cruz, mas sem derramamento de sangue, pois agora Jesus Cristo encontra-se em estado glorioso.
Quem pode celebrar a Santa Missa?
Somente os sacerdotes podem celebrar a Santa Missa, pois somente eles podem atuar personificando a Cristo, cabeça da Igreja.
Quais são os fins pelos quais se oferece a Santa Missa?
Os fins pelos quais se oferece a Santa Missa são quatro: adorar a Deus, agradecer por seu benefícios, pedir-lhe dons e graças, e para a satisfação por nossos pecados.
A Santa Comunhão
A Eucaristia é também banquete sagrado, no qual recebemos a Jesus Cristo como alimento de nossas almas.
A Comunhão é receber a Jesus Cristo sacramentado na Eucaristia; de maneira que, ao comungar, entra em nós mesmos Jesus Cristo vivo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem,com seu corpo, sangue, alma e divindade.
A Eucaristia é a fonte e cume da vida a Igreja, e também de nossa vida em Deus. A Igreja manda comunga pelo menos uma vez ao ano, em estado de graça; recomenda vivamente a comunhão freqüente e, se possível, sempre que se assista a Santa Missa, para que a participação do sacrifício de Jesus seja completa.
É muito importante receber a Primeira Comunhão quando se chega ao uso da razão, com a devida preparação.
O que é a Santa Comunhão?
A Sagrada Comunhão é receber Jesus Cristo presente na Eucaristia.
De que modo Jesus Cristo está presente na Eucaristia?
Jesus Cristo está na Eucaristia verdadeira, real e substancialmente presente, inteiro, vivo e glorioso, com seu corpo, sangue, alma e divindade, em cada uma das espécies e em qualquer parte delas.
A Hóstia consagrada é uma "coisa"?
Não, a Hóstia consagrada não é uma "coisa", embora o pareça; é uma Pessoa Divina, é Jesus vivo e verdadeiro.
Quem pode comungar?
Pode comungar quem estiver em graça de Deus, guardar o jejum eucarístico e saber quem vai receber.
Em que consiste o jejum eucarístico?
Consiste em abster-se de tomar qualquer alimento ou bebida, pelo menos uma hora antes da Sagrada Comunhão, exceto água e remédios. Os doentes e seus assistentes podem comungar mesmo que tenham tomado algo na hora imediatamente anterior.
Quando se recebe a primeira comunhão?
A primeira comunhão pode ser recebida quando se começa a ter uso da razão, o que se supõe a partir dos sete anos; tendo recebido previamente a preparação oportuna e o sacramento da penitência.
Que pecado comete quem comunga em pecado mortal?
Quem comunga em pecado mortal comete um grave pecado chamado sacrilégio.
O que deve fazer quem deseja comungar e encontra-se em pecado mortal?
Quem deseja comungar e encontra-se em pecado mortal não pode receber a Comunhão sem recorrer antes ao sacramento da Penitência, pois para comungar não basta o ato de contrição.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

A Assunção de Nossa Senhora

A Assunção de Nossa Senhora foi transmitida pela tradição escrita e oral da Igreja. Ela não se encontra explicitamente na Sagrada Escritura, mas está implícita.
 Os protestantes acreditam que a Mãe de Deus, apesar de ter sido o Tabernáculo vivo da divindade, devia conhecer a podridão do túmulo, a voracidade dos vermos, o esquecimento da morte, o aniquilamento de sua pessoa.
 Vamos analisar o fato histórico, segundo é contato pelos primeiros cristãos e transmitido pelos séculos de forma inconteste.
 Na ocasião de Pentecostes, Maria Santíssima tinha mais ou menos 47 anos de idade. Depois desse fato, permaneceu Ela ainda 25 anos na terra, para educar e formar, por assim dizer, a Igreja nascente, como outrora ela educara, protegera, e dirigira a infância do Filho de Deus.
 Ela terminou sua "carreira mortal" na idade de 72 anos, conforme a opinião mais comum.
 A morte de Nossa Senhor foi suave, chamada de "dormição".
 Quis Nosso Senhor dar esta suprema consolação à sua Mãe Santíssima e aos seus apóstolos e discípulos que assistiram a "dormição" de Nossa Senhora, entre os quais se sobressai S. Dionísio Aeropagita, discípulo de s. Paulo e primeiro Bispo de Paris, o qual nos conservou a narração desse fato.
 Diversos Santos Padres da Igreja contam que os Apóstolos foram milagrosamente levados para Jerusalém na noite que precedera o desenlace da Bem-aventurada Virgem Maria.
 S. João Damasceno, um dos mais ilustres doutores da Igreja Oriental, refere que os fiéis de Jerusalém, ao terem notícia do falecimento de sua Mãe querida, como a chamavam, vieram em multidão prestar-lhe as últimas homenagens e que logo se multiplicaram os milagres em redor da relíquia sagrada de seu corpo.
 Três dias depois chegou o Apóstolo S. Tomé, que a Providência divina parecia ter afastado, para melhor manifestar a glória de Nossa Senhora, como dele já se servira para manifestar o fato da ressurreição de Nosso Senhor.
 S. Tomé pediu para ver o corpo de Nossa Senhora.
 Quando retiraram a pedra, o corpo já não mais se encontrava.
 Do túmulo se exalava um perfume de suavidade celestial!
 Como o seu Filho e pela virtude de seu Filho, a Virgem Santa ressuscitara ao terceiro dia. Os anjos retiraram o seu corpo imaculado e o transportaram ao céu, onde ele goza de uma glória inefável.
 Nada é mais autêntico do que estas antigas tradições da Igreja sobre o mistério da Assunção da Mãe de Deus, encontradas nos escritos dos Santos Padres e Doutores da Igreja, dos primeiros séculos, e relatadas no Concílio geral de Calcedônia, em 451.
 Como Nossa Senhora era isenta do 'pecado original', ela estava imune à sentença de morte (conseqüência da expulsão do paraíso terrestre). Todavia, por não ter acesso à "árvore da vida" (que ficava no paraíso terrestre), Maria Santíssima teria que passar por uma "morte suave" ou uma "dormição".
 Por um privilégio especial de Deus, acredita-se que Nossa Senhora não precisaria morrer se assim o desejasse, ainda que não tivesse acesso à "árvore da vida".
 Tudo isso, é claro, ainda poderá ser melhor explicado com o tempo, quando a Igreja for explicitando certos mistérios relativos à Santíssima Virgem Maria que até hoje permanecem.
 Muito pouco ainda descobrimos sobre a grandeza de Nossa Senhora, como bem disse S. Luiz Maria G. de Montfort em seu livro "Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem".
 É certo que Nossa Senhora escolheu passar pela morte, mesmo não tendo necessidade.
 Quais foram, então, as razões da escolha da morte por Nossa Senhora?
 Pode-se levantar várias hipóteses. O Pe. Júlio Maria (da década de 40) assinala quatro:
 1) Para refutar, de antemão, a heresia dos que mais tarde pretenderiam que Maria Santíssima não tivesse sido uma simples criatura como nós, mas pertencesse à natureza angélica.
 2) Para em tudo se assemelhar ao seu divino Filho.
 3) Para não perder os merecimentos de aceitação resignada da morte.
 4) Para nos servir de modelo e ensinar a bem morrer.
 Podemos, pois, resumir esta doutrina dizendo que Deus criou o homem mortal. Deus deu a Maria Santíssima não o direito (por não ter acesso à "Árvore da vida"), mas o privilégio, de ser imortal. Ela preferiu ser semelhante ao seu Filho, escolhendo voluntariamente a morte, e não a padecendo como castigo do pecado original que nunca tivera.
 Analisemos, agora, a Ressurreição de Maria Santíssima.
 Os Apóstolos, ao abrirem o túmulo da Mãe de Deus para satisfazer a piedade de São Tomé e ao desejo deles todos, não encontrando mais ali o corpo de Nossa Senhora, deduziram e perceberam que Ela havia ressuscitado!
 Não era preciso ver à ressurreição para crer no fato, era uma dedução lógica decorrente das circunstâncias celestiais de sua morte, de sua santidade, da dignidade de Mãe de Deus, da sua Imaculada Conceição, da sua união com o Redentor, tudo isso constituía uma prova irrefutável da Assunção de Nossa Senhora.
 A Assunção difere da ascensão de Nosso Senhor no fato de que, no segundo caso, Nosso Senhor subiu por seu próprio poder, enquanto sua Mãe foi assunta ao Céu pelo poder de Deus.
 Ora, há vários argumentos racionais em favor da Assunção de Nossa Senhora. Primeiramente, havendo entrado de modo sobrenatural nesta vida, seria normal que saísse de forma sobrenatural, esse é um princípio de harmonia nos atos de Deus. Se Deus a quis privilegiar com a Imaculada Conceição, tanto mais normal seria completar o ato na morte gloriosa.
 Depois, a morte, como diz o ditado latino: "Talis vita, finis ita", é um eco da vida. Se Deus guardou vários santos da podridão do túmulo, tornando os seus corpos incorruptos, muito mais deveria ter feito pelo corpo que o guardou durante nove meses, pela pele que o revestiu em sua natureza humana, etc.
 Nosso Senhor tomou a humanidade do corpo de sua Mãe. Sua carne era a carne de sua Mãe, seu sangue era o sangue de sua Mãe, etc. Como permitir que sua carne, presente na carne de sua santíssima Mãe, fosse corrompida pelos vermes e tragada pela terra? Ele que nasceu das entranhas amorosíssimas de Maria Santíssima permitiria que essas mesmas entranhas sofressem a podridão do túmulo e o esquecimento da morte? Seria tentar contra o amor filial mais perfeito que a terra já conheceu. Seria romper com o quarto mandamento da Lei de Deus, que estabelece "Honrar Pai e Mãe".
 Qual filho, podendo, não preservaria sua Mãe da morte?
 A dignidade de Filho de Deus feito homem exigia que não deixasse no túmulo Aquela de quem recebera o seu Corpo sagrado. Nosso Senhor Jesus Cristo, por assim dizer, preservando o corpo de Maria Santíssima, preservava a sua própria carne.
 Ainda podemos levantar o argumento da relação imediata da paixão do Filho de Deus e da compaixão da Mãe de Deus, promulgada, de modo enérgico, no Evangelho, pela profecia de S. Simeão falando à própria Mãe: "Eis que este menino está posto para a ressurreição de muitos em Israel, e para ser alvo de contradição. E uma espada transpassará a tua alma" (Luc. 2, 34, 45).
 Esta tradução em vernáculo (português, no caso) é larga. O texto latino (em latim) tem uma variante que parece ir além do texto em português. "Et tuam ipsius animam pertransibit glaudius" - o que quer dizer literalmente: o mesmo gládio transpassará a alma dele e a vossa.
 Como seria possível que o Filho, tendo sido unido à sua Mãe em toda a sua vida, na sua infância e na sua dor, não se unisse à Ela na sua glória?
 Tudo isso se levanta dos Evangelhos.
 A Assunção de Maria Santíssima foi sempre ensinada em todas as escolas de teologia e não há voz discordante entre os Doutores. A Assunção é como uma conseqüência da encarnação do Verbo.
 Se a Virgem Imaculada recebeu outrora o Salvador Jesus Cristo, é justo que o Salvador, por sua vez, a receba. Não tendo Nosso Senhor desdenhado descer ao seu seio puríssimo, deve elevá-la agora, para partilhar com Ela a sua glória.
 Cristo recebeu sua vida terrena das mãos de Maria Santíssima. Natural é que Ela receba a Vida Eterna das mãos de seu divino Filho.
 Além de conservar a harmonia em sua própria obra, Deus devia continuar favorecendo a Virgem Imaculada, como Ele o fez, desde a predestinação até a hora de sua morte.
 Ora, podendo preservar da corrupção do túmulo a sua santa Mãe, tendo poder para fazê-la ressuscitar e para levá-la ao céu em corpo e alma, Deus devia fazê-lo, pois Ele devia coroar na glória aquela que já coroara na terra... Dessa forma, a Santíssima Mãe de Deus continuava a ser, na glória eterna, o que já fora na terra: "a mãe de Deus e a mãe dos homens".
      Tal se nos mostra Maria na glória celestial, como cantava o Rei de sua Mãe, assim canta Deus de Nossa Senhora: "Sentada à direita de seu Filho querido" (3 Reis, 2, 19), "revestida do sol" (Apoc. 12, 1), cercada de glória "como a glória do Filho único de Deus" (Jo. 1, 14), pois é a mesma glória que envolve o Filho e a Mãe! Ele nos aparece tão belo! E ela como se nos apresenta suave e terna em seu sorriso de Mãe, estendendo-nos os braços, num convite amoroso, para que vamos a Ela e possamos um dia partilhar de sua bem-aventurança!

sábado, 10 de novembro de 2012

Jesus foi submisso a Maria!

Lucas 2:41-52
41 Ora, todos os anos iam seus pais a Jerusalém à festa da páscoa;42 E, tendo ele já doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume do dia da festa.43 E, regressando eles, terminados aqueles dias, ficou o menino Jesus em Jerusalém, e não o soube José, nem sua mãe.44 Pensando, porém, eles que viria de companhia pelo caminho, andaram caminho de um dia, e procuravam-no entre os parentes e conhecidos;45 E, como o não encontrassem, voltaram a Jerusalém em busca dele.46 E aconteceu que, passados três dias, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os, e interrogando-os.47 E todos os que o ouviam admiravam a sua inteligência e respostas.48 E quando o viram, maravilharam-se, e disse-lhe sua mãe: Filho, por que fizeste assim para conosco? Eis que teu pai e eu ansiosos te procurávamos.49 E ele lhes disse: Por que é que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?50 E eles não compreenderam as palavras que lhes dizia.51 E desceu com eles, e foi para Nazaré, e era-lhes sujeito. E sua mãe guardava no seu coração todas estas coisas.52 E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens.

Pode-se observar bem que os pais de Jesus seguiam fielmente a religião, e que anualmente peregrinavam a Jerusalém. Aos 12 anos do menino, como o de costume, fizeram suas orações e retornaram a sua casa. É bom lembrar que a caravana erá grande em numero de pessoas, incluindo muitos parentes. Pensaram eles (Maria e José) que Jesus estava junto. Quando finalmente procuraram não o encontraram, então retornaram a Jerusalém. Quando chegaram encontraram o menino em estudo bíblico na sinagoga. Imaginemos a dor e o sentimento de culpa por parte de Maria, que recebera de Deus a missão de cuidar, educar e encaminhar o filho de Deus na missão que lhe foi dada, ou seja de ser a Mãe do salvador da humanidade. Maria então fala "Meu filho porque fizeste isto comigo e com seu pai" e Jesus responde "Não sabias que dia me procurar na casa de meu Pai" e Maria não compreende. Uma fato irrelevante a ser observado é que Maria não diz "Eu e José", ao contrario, ela diz "Eu e seu Pai", ou seja a um choque de palavras nesse dialogo. Não que Maria não soubesse qual erá o Pai que Jesus se referia, mas a situação e o medo que ela sentiu, a dor de perder o filho leva ela a se confundir, pois, ela tinha duas opções de casa de "Pai". Em seguida o narrador diz "Desceu ele para Nazaré, e a seus pais era obediente". Observemos bem, "A seus Pais" ou seja, Jesus devia e deve obediência a Maria, significa que Jesus foi submisso a Maria, e com toda certeza deve e ainda é!

domingo, 4 de novembro de 2012

Juazeiro do Norte. Um convite a oração!

 Ao longo das minhas cinco visitas anuais ao Juazeiro do Padre Cicero, pude renovar e engrandecer minha fé. Tanto os conselhos do Padre Cicero, quando a ação do Espirito Santo que inunda nosso ser e faz com que nos sintamos mais vivos na fé, fazem com que nosso fé se engrandeça. Como diz o Padre Marcelo Rossi "Uma luz sozinha não ilumina quase nada, mas varias luzes unidas fazem com que as trevas desapareçam". Dessa mesma forma acredito que devemos ser, sozinhos não somos quase nada, mas juntos podemos fazer a diferença.
 Todos sabem que Padre Cicero não é reconhecido pela Igreja como Santo, mas sabemos que vários dos Santos que hoje veneramos demoraram anos e até seculos para serem reconhecidos, assim o povo nordestino também esperam esse dia, o dia em que com a autorização da Santa Madre Igreja Católica poderemos prestar mais do que já fazemos homenagens ao conselheiro do Nordeste. A veneração é o ato de seguir e observar os feitos e obras de uma determinada pessoa, dessa formar não há erro algum em venerar o padre que por onde passou deixou um rastro de amor e de preceitos.
 Costumo dizer que grande não é a romaria que procura no Juazeiro a Paz, grande mesmo é a fé do homem  nordestino que encontra lá a paz. Grande é a ação de Deus, grande é a ação do espirito santo. O Juazeiro é um lugar aconchegante que nos recebe de braços abertos e que renova nossos corações, de maneira alguma o Juazeiro nos leva a perdição, ao contrario ele nos leva por meio de nossa fé a Jesus e Deus Pai todo poderoso a quem nós devemos amar em primeiro lugar. Isso não significa que não podemos homenagear o padre que amou a Deus e cuidou de seu povo como se fossem carne da sua carne.
 Nós viemos de toda parte, de todos os lugares e de todo país. Somos do norte, do sul, somos do sudeste e do oeste, nos somos do nordeste. Não há palavras para descrever o que encontramos aqui em Juazeiro, pois é muito forte, é mistico e supremo, não é de conhecimento humano, na verdade é divino. Todos nós largamos nossa terra, nossas casas, nossas famílias, largamos tudo assim como Deus nos diz "Aquele que quiser me seguir, larga tudo, vem e me segues" (Mt 19, 21).
 O caminho é duro cheio de pedra e areia, mas a recompensa é maior, cheia de paz e de amor. Não só ao padre Cicero nós vamos buscar o exemplo em Juazeiro. Também em Juazeiro vamos honrar e bendizer a virgem Mãe de Jesus sobre o titulo de Mãe das Dores, o anjo diz a Maria "Bendita es tu entre as mulheres"(Lc 1, 39-46) e nós quanto a nosso dever de Cristão que crermos fielmente na bíblia continuamos a repetir as palavras do anjo. Acredito eu que as pessoas que dizem que Maria foi uma mulher qualquer não acreditam que Jesus erá realmente filho de Deus. No dia em que Maria for uma mulher qualquer, qualquer mulher mundana poderá carregar em seu ventre o filho de Deus. Devemos entender isso, pois Maria, foi a corredentora da humanidade, se Maria ao contrario de Dizer "SIM"  dissesse "NÃO", a salvação não teria chegado ao homens e Jesus não teria vindo ao mundo. Maria é sem duvida digna de todo louvor e veneração.
 E eis ai uma grande prova que mas do que nunca a nossa fé Católica não morreu. As pessoas que abandonaram a nossa fé na verdade nunca tiveram fé. Essas pessoas abandonaram a fé por que para ser Católico é preciso seguir os passos de Jesus, Maria e José, e não é qualquer pessoa que tem a coragem de fazer isto. Não é qualquer pessoa que espera em Deus. Muitos querem ou acham que Deus é para servir a eles, que Deus é quem tem que dar tudo o que eles querem. Se enganam Deus é digno de louvor, cabe a nós servimos a Deus e não a Deus nos servir. Está faltando a nós ter-mos orgulho de nossa religião, está faltando a nós dizer "Nessa fé eu nasci, cresci e quero morrer!
 Enfim, Digo que agora é a hora de mostrar ao mundo nossa fé, acabamos de entrar no ano da fé, no ano de defender nossa Igreja e também de pararmos e repensarmos sobre nossas atitudes Católicas. O padre Cicero é, foi e sempre será o santo do povo nordestino e concerteza um dia terá reconhecida pela igreja Católica a sua santidade. Mas, enquanto isso não acontece, resta a nós povo peregrino continuar esperando, pois quem esperá em Deus, um dia recebe a recompensa!

Bendito de Meu padrinho.

Viva a meu padrinho ciço
a ele eu quero pedir
pra falar em seu saber
que os seus romeiros querem ouvir

Meu padrinho quando nasceu
trouxe o dom da natureza
milagre que ele fazia
erá santo com certeza

Foi formado na ciência
dentro da religião
deixou seu nome gravado
do norte, ao sul ao sertão

Meu padrinho foi um padre
respeitado no Brasil
nunca encontrou sabido
pra com ele discutir

Somente o satanás
um dia teve a ousadia
perguntou a meu padrinho
quantas linguás ele sabia

Meu padrinho sorriu e disse
vou lhe explicar nesse instante
a primeira linguá é essa
o Pai, o Filho e o Espirito Santo

O satanás a cavalo
virou a rédia e saiu
não olhou nem para trás
em um segundo ele sumiu

Meu padrinho disse atrevido
vem comigo contestar
que eu queria explicar lingua 
que eu aprendi a falar

Morreu com 90 anos
3 mês e 23 dias
está escrito na doutrina
disso ai ninguém sabia

Ofereço esse bendito
a meu padrinho mensageiro
só ele a Mãe das Dores
são donos do Juazeiro.

(Autor desconhecido)


quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Ano da Fé. Um convite!



Em meio às incertezas trazidas pela cultura pós-moderna, os católicos terão a oportunidade de refletir sobre suas crenças e convicções religiosas. O Papa Bento XVI instituiu o Ano da Fé, de outubro de 2012 a outubro de 2013, ocasião que deve incitar o redescobrimento da fé católica. Em uma paróquia de Montes Claros (MG), uma escola de formação foi criada para esclarecer e preparar os fiéis para este Ano.
A proposta do Papa é que todo cristão tenha a sua convicção e a sua identidade na fé católica. Diante desse pedido do Santo Padre, o vigário geral da Catedral Metropolitana de Montes Claros (MG), padre José Honório de Andrade, ressaltou um aspecto da personalidade de Bento XVI que ele considera interessante.
“O Papa é um homem audacioso. Num mundo pós-moderno, em que existem várias crises, a crise de identidade, ele nos propõe uma reflexão sobre a fé. É uma riqueza que o Santo Padre, o Papa, concede a todos nós no Brasil e no mundo”, exaltou.
Fé: mistério incompreensível?
Com caráter abstrato, algumas pessoas encaram a fé como algo incompreensível, que permanece apenas no campo da sensibilidade. O padre José Honório, porém, desmistificou esse pensamento.
“Fé não significa que a gente não possa entender. O mistério ‘fidei’ é inteligível, porém ele não se esgota numa simples explicação ou num simples dogma. Ele sempre se revela novo, aberto aos desafios de hoje em que o ser humano, o cristão é chamado a viver. Estar no mundo e, a partir da sua fé, transformar as realidades de morte em esperança e salvação”, explicou.
Fé x cultura atual
Padre José Honório destacou que a fé hoje passa por uma crise e, até mesmo, uma descrença. Ele foi enfático ao dizer que a fé deve ocupar um lugar de destaque pelo fato de ser adquirida por meio de alguém que fala, sobretudo, através de testemunhos. O vigário acredita que a autêntica vivência da fé e o verdadeiro apostolado da missão devem ser despertados nos irmãos. Para que isso aconteça, a comunidade deve fazer com que a voz do Papa seja também a voz do Cristo e a sua própria voz.
O padre complementou citando as formas como os cristãos manifestam sua fé nos dias de hoje: leituras bíblicas, orações, sacramentos e prática. Esta última, de acordo com o sacerdote, trata-se de uma obra social que não é simplesmente caritativa, mas que proporciona ao cristão ver, num irmão que sofre, o próprio Cristo dando a oportunidade para o crescimento e a maturidade na fé.
Escola de Formação em Montes Claros
O padre José Honório está à frente dos módulos ministrados na Escola de Formação “A Fé Católica”, realizada uma vez por mês de fevereiro até outubro deste ano na Catedral Metropolitana de Montes Claros. De acordo com ele, a metodologia utilizada está em sintonia com a Porta Fidei,Carta Apostólica.
“A nossa paróquia está promovendo encontros mensais para despertar nos nossos paroquiandos o verdadeiro sentido da fé e o porquê e o como celebramos os nossos ritos, os nossos sacramentos e, a partir disso, agirmos fora do salão, fora da paróquia, agir no mundo”, contou.
A metodologia utilizada nos encontros é a indicada pelo Vaticano. “Num primeiro ponto, nós estudamos o que o Papa pediu, na Porta Fidei, e agora nós estamos estudando o credo, o sínodo da fé. Aí nós vamos até outubro esmiuçar esse sínodo, o símbolo da fé, para que possamos realmente dizer ‘eu creio nisso, eu sigo isto, eu vivo isto na minha fé'”.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Nossa Senhora é sua Rainha?



“Deus Pai ajuntou todas as águas e denominou-as mar; reuniu todas as suas graças e chamou-as Maria.” (São Luís Maria Grignion de Montfort)
         Que graça tremenda é esta de termos uma Senhora, uma Rainha chamada Maria. Esta mulher que, com sua humildade, esmaga a serpente orgulhosa. Nós, sem merecimento algum, recebemos do próprio Jesus na cruz, este belíssimo presente: Sua Santíssima Mãe como nossa Mãezinha também. Como é bom ser todo de Maria. Como é bom servir a esta Senhora, pois só assim posso melhor servir nosso Senhor Jesus Cristo.
         Cristo, nos amou tanto, que mesmo depois de tudo quanto padeceu, ainda no último suspiro diz eis aí o teu filho. E para nós, humanidade representada por São João EIS AÍ A TUA MÃE!(Cof. João 19,26-27). Sabemos que uma pessoa quando está a beira da morte, ela poupa forças, e fala apenas o necessário, aquilo de mais importante, uma espécie de “testamento espiritual”. E o de Jesus, sobretudo, foi nos dar a Sua Santíssima Mãe. “Tomai, oh geração ingrata, tomai esta mãe como vossa, pois tudo que me pertence eu vos dou. Dou a minha carne, meu sangue, minha vida... E dou também a obra prima da crianção, minha mãe. Sejam consolados por esta mulher, perfeita e bendita entre as nações, que me ama até no calvário, que mais perfeitamente se uniu a Deus. Tomai, vos dou tudo. Vos dou minha mãe” – É este o grito que me parece Jesus querer gritar ao nos dar Maria Santíssima como Mãe e Senhora.
         Muito me entristece ver o quanto esta augusta mãe é desprezada. Os mesmos que dizem servir a Seu filho, desprezam as Suas Palavras: EIS AÍ A TUA MÃE! Já diziam os santos “quem não tiver Maria por Mãe, não pode ter Deus por Pai”. Quanta ingratidão da humanidade que por orgulho, se negam a chamar Nossa Senhora de Mãe. Sim, orgulho! Se dizem que Maria era uma simples mulher, humana, então também rejeitam a Cristo, afinal ele assumiu a condição humana. Ele era homem, porém Deus. E Maria é mulher, porém a mais digníssima, a mais bendita, a mais venerável, a mais bela, a mais perfeita criatura de Deus; aonde o próprio Deus formou e tratou com delicadeza, para fazer de seu ventre a nova arca da aliança. Como dizer que é uma simples mulher, aquela que teve no ventre o próprio Deus? Expliquem-me! Expliquem-me! Que pecado horrendo! Destratar a Mãe de Deus é destratar o próprio Deus. Recusar a Virgem Maria e sua santidade e união única e íntima com Deus, é o mesmo que negar a encarnação de Jesus que é Deus no ventre de Maria tomando a forma humana; nega-se também que o verbo se fazendo carne, habitando entre nós, se dá na Eucaristia. Maria não é deusa, mas era tão pequena, tão humildade, que Deus não só se revelou a Ela, mas habitou dentro dela.
         Ninguém, mesmo que coma as Sagradas Escrituras, jamais poderá dizer que teve o Cristo dentro de si da forma que Maria. Só quem chega perto disso são os que comungam na Santa Missa! Oh que grande mistério. Nos parecemos com a Virgem Maria, estando no Calvário que é a Santa Missa, comendo a carne e o sangue de Cristo. O verbo se fez carne, e de fato habita em nós. Mas como em Maria, ah como em Maria só ela teve a honra de Te-lo no ventre, amamentá-Lo, cuidar, amparar.
         Eu sou do Reino de Jesus Cristo. Mas este Reino tem uma Rainha. Ora, qualquer filho quer tratar sua mãe como uma rainha. Duvidas que Jesus também não queria assim tratar sua Mãe? Deus não é como nós, ingratos e infelizes. Deus é bondozo e misericórdia. Deus é amor. E Deus honra aquela que ousou dizer “Eis aqui a escrava do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra.”(Lucas 1,38). Por isso, para com os méritos de Maria, torno-me escravo de Jesus, gritando EU SOU ESCRAVO DA ESCRAVA DO SENHOR! FAÇA-SE EM MIM SEGUNDO A TUA PALAVRA! A mulher que venceu a serpente, está na glória de Deus. Coroada por seu filho. Por isso, eu tão pecador, busco ser fiel a Deus através desta Senhora, para também poder ser digno – por Ela – de receber a minha coroa da vida.
         Sou escravo desta Senhora porque Ela a cada minuto me fala ao coração: “Fazei o que ele vos disser”(João 2,5). E o que Ele me diz, e diz a todos nós é que amemos cada vez mais a Sua Santíssima Mãe. Como tantos santos a amaram, como por exemplo, São Padre Pio, que ensinávamos a amarmos Maria fazer que a amem cada vez mais.
         Quanta felicidade em ser todo de Maria. Nossa Senhora não é sua Rainha? Quanta infelicidade maquiada. Não tenhais medo, vos abandone nas mãos da bem aventura. O que poderia fazer de mau aquela que foi assunta aos Céus e foi coroada por Deus? Você é infeliz? Se não fores todo de Maria para ser todo de Jesus, dificilmente serás feliz. Ame Maria como Ela te ama, e a felicidade encontrarás.
         Levantai-vos escravos de Maria, apóstolos dos últimos dias. Alegra-te todos que estão acorrentados no mais puro amor. A Rainha se aproxima, a Rainha está em nós. Ela não nos abandona. Vem oh Rainha, me leva para estar unido com o Rei dos Reis. 


Oh minha mãe, Rainha Imaculada
Bendita! Bendita! Por Deus coroada
Oh mais perfeita criatura! Tão bela por Deus formada
Oh Virgem Santíssima conduze-nos nesta estrada.
O teu esplendor, o brilho de Deus em ti clareia o universo
Sou tão miserável que sou indigno de te fazer este verso
Mas grato sou por me escolher a ser Teu escravo de amor
Que quero louvar-vos Virgem Maria, na alegria e na dor
Quão feliz sou por ter a ti como Senhora
E ansioso espero, que me acolhas naquela hora
Oh minha Mãe, não deixais que eu me perca por favor
Senhora minha, clama por mim ao redentor
Eis-me aqui, vosso escravo de amor.