quarta-feira, 28 de novembro de 2012

A Eucaristia



A santa Missa
Jesus quis deixar para a Igreja um sacramento que perpetuasse o sacrifício de sua morte na cruz. Por isso, antes de começar sua paixão, reunido com seus apóstolos na última ceia, instituiu o sacramento da Eucaristia, convertendo pão e vinho em seu próprio corpo vivo, e o deu de comer, fez partícipes de seu sacerdócio aos apóstolos e mandou-lhes que fizessem o mesmo em sua memória.
Assim a Santa Missa é a renovação do sacrifício reconciliador do Senhor Jesus. Além de ser uma obrigação grave assistir à Santa Missa aos domingos e feriados religiosos de preceito -a menos que esteja impedido por uma causa grave-, é também um ato de amor que deve brotar naturalmente de cada cristão, como resposta agradecida frente ao imenso dom que significa que Deus se faça presente na Eucaristia.
O que é a Eucaristia?
É o sacramento do corpo e do sangue de Jesus Cristo sob as espécies de pão e vinho. Por meio da consagração, o sacerdote converte realmente no corpo e sangue de Cristo o pão e vinho oferecido no altar.
O que é a Santa Missa?
É a renovação sacramental do sacrifício da cruz.
A Santa Missa é o mesmo sacrifício da Cruz?
Sim, a Santa Missa é o mesmo sacrifício da Cruz, mas sem derramamento de sangue, pois agora Jesus Cristo encontra-se em estado glorioso.
Quem pode celebrar a Santa Missa?
Somente os sacerdotes podem celebrar a Santa Missa, pois somente eles podem atuar personificando a Cristo, cabeça da Igreja.
Quais são os fins pelos quais se oferece a Santa Missa?
Os fins pelos quais se oferece a Santa Missa são quatro: adorar a Deus, agradecer por seu benefícios, pedir-lhe dons e graças, e para a satisfação por nossos pecados.
A Santa Comunhão
A Eucaristia é também banquete sagrado, no qual recebemos a Jesus Cristo como alimento de nossas almas.
A Comunhão é receber a Jesus Cristo sacramentado na Eucaristia; de maneira que, ao comungar, entra em nós mesmos Jesus Cristo vivo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem,com seu corpo, sangue, alma e divindade.
A Eucaristia é a fonte e cume da vida a Igreja, e também de nossa vida em Deus. A Igreja manda comunga pelo menos uma vez ao ano, em estado de graça; recomenda vivamente a comunhão freqüente e, se possível, sempre que se assista a Santa Missa, para que a participação do sacrifício de Jesus seja completa.
É muito importante receber a Primeira Comunhão quando se chega ao uso da razão, com a devida preparação.
O que é a Santa Comunhão?
A Sagrada Comunhão é receber Jesus Cristo presente na Eucaristia.
De que modo Jesus Cristo está presente na Eucaristia?
Jesus Cristo está na Eucaristia verdadeira, real e substancialmente presente, inteiro, vivo e glorioso, com seu corpo, sangue, alma e divindade, em cada uma das espécies e em qualquer parte delas.
A Hóstia consagrada é uma "coisa"?
Não, a Hóstia consagrada não é uma "coisa", embora o pareça; é uma Pessoa Divina, é Jesus vivo e verdadeiro.
Quem pode comungar?
Pode comungar quem estiver em graça de Deus, guardar o jejum eucarístico e saber quem vai receber.
Em que consiste o jejum eucarístico?
Consiste em abster-se de tomar qualquer alimento ou bebida, pelo menos uma hora antes da Sagrada Comunhão, exceto água e remédios. Os doentes e seus assistentes podem comungar mesmo que tenham tomado algo na hora imediatamente anterior.
Quando se recebe a primeira comunhão?
A primeira comunhão pode ser recebida quando se começa a ter uso da razão, o que se supõe a partir dos sete anos; tendo recebido previamente a preparação oportuna e o sacramento da penitência.
Que pecado comete quem comunga em pecado mortal?
Quem comunga em pecado mortal comete um grave pecado chamado sacrilégio.
O que deve fazer quem deseja comungar e encontra-se em pecado mortal?
Quem deseja comungar e encontra-se em pecado mortal não pode receber a Comunhão sem recorrer antes ao sacramento da Penitência, pois para comungar não basta o ato de contrição.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

A Assunção de Nossa Senhora

A Assunção de Nossa Senhora foi transmitida pela tradição escrita e oral da Igreja. Ela não se encontra explicitamente na Sagrada Escritura, mas está implícita.
 Os protestantes acreditam que a Mãe de Deus, apesar de ter sido o Tabernáculo vivo da divindade, devia conhecer a podridão do túmulo, a voracidade dos vermos, o esquecimento da morte, o aniquilamento de sua pessoa.
 Vamos analisar o fato histórico, segundo é contato pelos primeiros cristãos e transmitido pelos séculos de forma inconteste.
 Na ocasião de Pentecostes, Maria Santíssima tinha mais ou menos 47 anos de idade. Depois desse fato, permaneceu Ela ainda 25 anos na terra, para educar e formar, por assim dizer, a Igreja nascente, como outrora ela educara, protegera, e dirigira a infância do Filho de Deus.
 Ela terminou sua "carreira mortal" na idade de 72 anos, conforme a opinião mais comum.
 A morte de Nossa Senhor foi suave, chamada de "dormição".
 Quis Nosso Senhor dar esta suprema consolação à sua Mãe Santíssima e aos seus apóstolos e discípulos que assistiram a "dormição" de Nossa Senhora, entre os quais se sobressai S. Dionísio Aeropagita, discípulo de s. Paulo e primeiro Bispo de Paris, o qual nos conservou a narração desse fato.
 Diversos Santos Padres da Igreja contam que os Apóstolos foram milagrosamente levados para Jerusalém na noite que precedera o desenlace da Bem-aventurada Virgem Maria.
 S. João Damasceno, um dos mais ilustres doutores da Igreja Oriental, refere que os fiéis de Jerusalém, ao terem notícia do falecimento de sua Mãe querida, como a chamavam, vieram em multidão prestar-lhe as últimas homenagens e que logo se multiplicaram os milagres em redor da relíquia sagrada de seu corpo.
 Três dias depois chegou o Apóstolo S. Tomé, que a Providência divina parecia ter afastado, para melhor manifestar a glória de Nossa Senhora, como dele já se servira para manifestar o fato da ressurreição de Nosso Senhor.
 S. Tomé pediu para ver o corpo de Nossa Senhora.
 Quando retiraram a pedra, o corpo já não mais se encontrava.
 Do túmulo se exalava um perfume de suavidade celestial!
 Como o seu Filho e pela virtude de seu Filho, a Virgem Santa ressuscitara ao terceiro dia. Os anjos retiraram o seu corpo imaculado e o transportaram ao céu, onde ele goza de uma glória inefável.
 Nada é mais autêntico do que estas antigas tradições da Igreja sobre o mistério da Assunção da Mãe de Deus, encontradas nos escritos dos Santos Padres e Doutores da Igreja, dos primeiros séculos, e relatadas no Concílio geral de Calcedônia, em 451.
 Como Nossa Senhora era isenta do 'pecado original', ela estava imune à sentença de morte (conseqüência da expulsão do paraíso terrestre). Todavia, por não ter acesso à "árvore da vida" (que ficava no paraíso terrestre), Maria Santíssima teria que passar por uma "morte suave" ou uma "dormição".
 Por um privilégio especial de Deus, acredita-se que Nossa Senhora não precisaria morrer se assim o desejasse, ainda que não tivesse acesso à "árvore da vida".
 Tudo isso, é claro, ainda poderá ser melhor explicado com o tempo, quando a Igreja for explicitando certos mistérios relativos à Santíssima Virgem Maria que até hoje permanecem.
 Muito pouco ainda descobrimos sobre a grandeza de Nossa Senhora, como bem disse S. Luiz Maria G. de Montfort em seu livro "Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem".
 É certo que Nossa Senhora escolheu passar pela morte, mesmo não tendo necessidade.
 Quais foram, então, as razões da escolha da morte por Nossa Senhora?
 Pode-se levantar várias hipóteses. O Pe. Júlio Maria (da década de 40) assinala quatro:
 1) Para refutar, de antemão, a heresia dos que mais tarde pretenderiam que Maria Santíssima não tivesse sido uma simples criatura como nós, mas pertencesse à natureza angélica.
 2) Para em tudo se assemelhar ao seu divino Filho.
 3) Para não perder os merecimentos de aceitação resignada da morte.
 4) Para nos servir de modelo e ensinar a bem morrer.
 Podemos, pois, resumir esta doutrina dizendo que Deus criou o homem mortal. Deus deu a Maria Santíssima não o direito (por não ter acesso à "Árvore da vida"), mas o privilégio, de ser imortal. Ela preferiu ser semelhante ao seu Filho, escolhendo voluntariamente a morte, e não a padecendo como castigo do pecado original que nunca tivera.
 Analisemos, agora, a Ressurreição de Maria Santíssima.
 Os Apóstolos, ao abrirem o túmulo da Mãe de Deus para satisfazer a piedade de São Tomé e ao desejo deles todos, não encontrando mais ali o corpo de Nossa Senhora, deduziram e perceberam que Ela havia ressuscitado!
 Não era preciso ver à ressurreição para crer no fato, era uma dedução lógica decorrente das circunstâncias celestiais de sua morte, de sua santidade, da dignidade de Mãe de Deus, da sua Imaculada Conceição, da sua união com o Redentor, tudo isso constituía uma prova irrefutável da Assunção de Nossa Senhora.
 A Assunção difere da ascensão de Nosso Senhor no fato de que, no segundo caso, Nosso Senhor subiu por seu próprio poder, enquanto sua Mãe foi assunta ao Céu pelo poder de Deus.
 Ora, há vários argumentos racionais em favor da Assunção de Nossa Senhora. Primeiramente, havendo entrado de modo sobrenatural nesta vida, seria normal que saísse de forma sobrenatural, esse é um princípio de harmonia nos atos de Deus. Se Deus a quis privilegiar com a Imaculada Conceição, tanto mais normal seria completar o ato na morte gloriosa.
 Depois, a morte, como diz o ditado latino: "Talis vita, finis ita", é um eco da vida. Se Deus guardou vários santos da podridão do túmulo, tornando os seus corpos incorruptos, muito mais deveria ter feito pelo corpo que o guardou durante nove meses, pela pele que o revestiu em sua natureza humana, etc.
 Nosso Senhor tomou a humanidade do corpo de sua Mãe. Sua carne era a carne de sua Mãe, seu sangue era o sangue de sua Mãe, etc. Como permitir que sua carne, presente na carne de sua santíssima Mãe, fosse corrompida pelos vermes e tragada pela terra? Ele que nasceu das entranhas amorosíssimas de Maria Santíssima permitiria que essas mesmas entranhas sofressem a podridão do túmulo e o esquecimento da morte? Seria tentar contra o amor filial mais perfeito que a terra já conheceu. Seria romper com o quarto mandamento da Lei de Deus, que estabelece "Honrar Pai e Mãe".
 Qual filho, podendo, não preservaria sua Mãe da morte?
 A dignidade de Filho de Deus feito homem exigia que não deixasse no túmulo Aquela de quem recebera o seu Corpo sagrado. Nosso Senhor Jesus Cristo, por assim dizer, preservando o corpo de Maria Santíssima, preservava a sua própria carne.
 Ainda podemos levantar o argumento da relação imediata da paixão do Filho de Deus e da compaixão da Mãe de Deus, promulgada, de modo enérgico, no Evangelho, pela profecia de S. Simeão falando à própria Mãe: "Eis que este menino está posto para a ressurreição de muitos em Israel, e para ser alvo de contradição. E uma espada transpassará a tua alma" (Luc. 2, 34, 45).
 Esta tradução em vernáculo (português, no caso) é larga. O texto latino (em latim) tem uma variante que parece ir além do texto em português. "Et tuam ipsius animam pertransibit glaudius" - o que quer dizer literalmente: o mesmo gládio transpassará a alma dele e a vossa.
 Como seria possível que o Filho, tendo sido unido à sua Mãe em toda a sua vida, na sua infância e na sua dor, não se unisse à Ela na sua glória?
 Tudo isso se levanta dos Evangelhos.
 A Assunção de Maria Santíssima foi sempre ensinada em todas as escolas de teologia e não há voz discordante entre os Doutores. A Assunção é como uma conseqüência da encarnação do Verbo.
 Se a Virgem Imaculada recebeu outrora o Salvador Jesus Cristo, é justo que o Salvador, por sua vez, a receba. Não tendo Nosso Senhor desdenhado descer ao seu seio puríssimo, deve elevá-la agora, para partilhar com Ela a sua glória.
 Cristo recebeu sua vida terrena das mãos de Maria Santíssima. Natural é que Ela receba a Vida Eterna das mãos de seu divino Filho.
 Além de conservar a harmonia em sua própria obra, Deus devia continuar favorecendo a Virgem Imaculada, como Ele o fez, desde a predestinação até a hora de sua morte.
 Ora, podendo preservar da corrupção do túmulo a sua santa Mãe, tendo poder para fazê-la ressuscitar e para levá-la ao céu em corpo e alma, Deus devia fazê-lo, pois Ele devia coroar na glória aquela que já coroara na terra... Dessa forma, a Santíssima Mãe de Deus continuava a ser, na glória eterna, o que já fora na terra: "a mãe de Deus e a mãe dos homens".
      Tal se nos mostra Maria na glória celestial, como cantava o Rei de sua Mãe, assim canta Deus de Nossa Senhora: "Sentada à direita de seu Filho querido" (3 Reis, 2, 19), "revestida do sol" (Apoc. 12, 1), cercada de glória "como a glória do Filho único de Deus" (Jo. 1, 14), pois é a mesma glória que envolve o Filho e a Mãe! Ele nos aparece tão belo! E ela como se nos apresenta suave e terna em seu sorriso de Mãe, estendendo-nos os braços, num convite amoroso, para que vamos a Ela e possamos um dia partilhar de sua bem-aventurança!

sábado, 10 de novembro de 2012

Jesus foi submisso a Maria!

Lucas 2:41-52
41 Ora, todos os anos iam seus pais a Jerusalém à festa da páscoa;42 E, tendo ele já doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume do dia da festa.43 E, regressando eles, terminados aqueles dias, ficou o menino Jesus em Jerusalém, e não o soube José, nem sua mãe.44 Pensando, porém, eles que viria de companhia pelo caminho, andaram caminho de um dia, e procuravam-no entre os parentes e conhecidos;45 E, como o não encontrassem, voltaram a Jerusalém em busca dele.46 E aconteceu que, passados três dias, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os, e interrogando-os.47 E todos os que o ouviam admiravam a sua inteligência e respostas.48 E quando o viram, maravilharam-se, e disse-lhe sua mãe: Filho, por que fizeste assim para conosco? Eis que teu pai e eu ansiosos te procurávamos.49 E ele lhes disse: Por que é que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?50 E eles não compreenderam as palavras que lhes dizia.51 E desceu com eles, e foi para Nazaré, e era-lhes sujeito. E sua mãe guardava no seu coração todas estas coisas.52 E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens.

Pode-se observar bem que os pais de Jesus seguiam fielmente a religião, e que anualmente peregrinavam a Jerusalém. Aos 12 anos do menino, como o de costume, fizeram suas orações e retornaram a sua casa. É bom lembrar que a caravana erá grande em numero de pessoas, incluindo muitos parentes. Pensaram eles (Maria e José) que Jesus estava junto. Quando finalmente procuraram não o encontraram, então retornaram a Jerusalém. Quando chegaram encontraram o menino em estudo bíblico na sinagoga. Imaginemos a dor e o sentimento de culpa por parte de Maria, que recebera de Deus a missão de cuidar, educar e encaminhar o filho de Deus na missão que lhe foi dada, ou seja de ser a Mãe do salvador da humanidade. Maria então fala "Meu filho porque fizeste isto comigo e com seu pai" e Jesus responde "Não sabias que dia me procurar na casa de meu Pai" e Maria não compreende. Uma fato irrelevante a ser observado é que Maria não diz "Eu e José", ao contrario, ela diz "Eu e seu Pai", ou seja a um choque de palavras nesse dialogo. Não que Maria não soubesse qual erá o Pai que Jesus se referia, mas a situação e o medo que ela sentiu, a dor de perder o filho leva ela a se confundir, pois, ela tinha duas opções de casa de "Pai". Em seguida o narrador diz "Desceu ele para Nazaré, e a seus pais era obediente". Observemos bem, "A seus Pais" ou seja, Jesus devia e deve obediência a Maria, significa que Jesus foi submisso a Maria, e com toda certeza deve e ainda é!

domingo, 4 de novembro de 2012

Juazeiro do Norte. Um convite a oração!

 Ao longo das minhas cinco visitas anuais ao Juazeiro do Padre Cicero, pude renovar e engrandecer minha fé. Tanto os conselhos do Padre Cicero, quando a ação do Espirito Santo que inunda nosso ser e faz com que nos sintamos mais vivos na fé, fazem com que nosso fé se engrandeça. Como diz o Padre Marcelo Rossi "Uma luz sozinha não ilumina quase nada, mas varias luzes unidas fazem com que as trevas desapareçam". Dessa mesma forma acredito que devemos ser, sozinhos não somos quase nada, mas juntos podemos fazer a diferença.
 Todos sabem que Padre Cicero não é reconhecido pela Igreja como Santo, mas sabemos que vários dos Santos que hoje veneramos demoraram anos e até seculos para serem reconhecidos, assim o povo nordestino também esperam esse dia, o dia em que com a autorização da Santa Madre Igreja Católica poderemos prestar mais do que já fazemos homenagens ao conselheiro do Nordeste. A veneração é o ato de seguir e observar os feitos e obras de uma determinada pessoa, dessa formar não há erro algum em venerar o padre que por onde passou deixou um rastro de amor e de preceitos.
 Costumo dizer que grande não é a romaria que procura no Juazeiro a Paz, grande mesmo é a fé do homem  nordestino que encontra lá a paz. Grande é a ação de Deus, grande é a ação do espirito santo. O Juazeiro é um lugar aconchegante que nos recebe de braços abertos e que renova nossos corações, de maneira alguma o Juazeiro nos leva a perdição, ao contrario ele nos leva por meio de nossa fé a Jesus e Deus Pai todo poderoso a quem nós devemos amar em primeiro lugar. Isso não significa que não podemos homenagear o padre que amou a Deus e cuidou de seu povo como se fossem carne da sua carne.
 Nós viemos de toda parte, de todos os lugares e de todo país. Somos do norte, do sul, somos do sudeste e do oeste, nos somos do nordeste. Não há palavras para descrever o que encontramos aqui em Juazeiro, pois é muito forte, é mistico e supremo, não é de conhecimento humano, na verdade é divino. Todos nós largamos nossa terra, nossas casas, nossas famílias, largamos tudo assim como Deus nos diz "Aquele que quiser me seguir, larga tudo, vem e me segues" (Mt 19, 21).
 O caminho é duro cheio de pedra e areia, mas a recompensa é maior, cheia de paz e de amor. Não só ao padre Cicero nós vamos buscar o exemplo em Juazeiro. Também em Juazeiro vamos honrar e bendizer a virgem Mãe de Jesus sobre o titulo de Mãe das Dores, o anjo diz a Maria "Bendita es tu entre as mulheres"(Lc 1, 39-46) e nós quanto a nosso dever de Cristão que crermos fielmente na bíblia continuamos a repetir as palavras do anjo. Acredito eu que as pessoas que dizem que Maria foi uma mulher qualquer não acreditam que Jesus erá realmente filho de Deus. No dia em que Maria for uma mulher qualquer, qualquer mulher mundana poderá carregar em seu ventre o filho de Deus. Devemos entender isso, pois Maria, foi a corredentora da humanidade, se Maria ao contrario de Dizer "SIM"  dissesse "NÃO", a salvação não teria chegado ao homens e Jesus não teria vindo ao mundo. Maria é sem duvida digna de todo louvor e veneração.
 E eis ai uma grande prova que mas do que nunca a nossa fé Católica não morreu. As pessoas que abandonaram a nossa fé na verdade nunca tiveram fé. Essas pessoas abandonaram a fé por que para ser Católico é preciso seguir os passos de Jesus, Maria e José, e não é qualquer pessoa que tem a coragem de fazer isto. Não é qualquer pessoa que espera em Deus. Muitos querem ou acham que Deus é para servir a eles, que Deus é quem tem que dar tudo o que eles querem. Se enganam Deus é digno de louvor, cabe a nós servimos a Deus e não a Deus nos servir. Está faltando a nós ter-mos orgulho de nossa religião, está faltando a nós dizer "Nessa fé eu nasci, cresci e quero morrer!
 Enfim, Digo que agora é a hora de mostrar ao mundo nossa fé, acabamos de entrar no ano da fé, no ano de defender nossa Igreja e também de pararmos e repensarmos sobre nossas atitudes Católicas. O padre Cicero é, foi e sempre será o santo do povo nordestino e concerteza um dia terá reconhecida pela igreja Católica a sua santidade. Mas, enquanto isso não acontece, resta a nós povo peregrino continuar esperando, pois quem esperá em Deus, um dia recebe a recompensa!

Bendito de Meu padrinho.

Viva a meu padrinho ciço
a ele eu quero pedir
pra falar em seu saber
que os seus romeiros querem ouvir

Meu padrinho quando nasceu
trouxe o dom da natureza
milagre que ele fazia
erá santo com certeza

Foi formado na ciência
dentro da religião
deixou seu nome gravado
do norte, ao sul ao sertão

Meu padrinho foi um padre
respeitado no Brasil
nunca encontrou sabido
pra com ele discutir

Somente o satanás
um dia teve a ousadia
perguntou a meu padrinho
quantas linguás ele sabia

Meu padrinho sorriu e disse
vou lhe explicar nesse instante
a primeira linguá é essa
o Pai, o Filho e o Espirito Santo

O satanás a cavalo
virou a rédia e saiu
não olhou nem para trás
em um segundo ele sumiu

Meu padrinho disse atrevido
vem comigo contestar
que eu queria explicar lingua 
que eu aprendi a falar

Morreu com 90 anos
3 mês e 23 dias
está escrito na doutrina
disso ai ninguém sabia

Ofereço esse bendito
a meu padrinho mensageiro
só ele a Mãe das Dores
são donos do Juazeiro.

(Autor desconhecido)